sexta-feira, 23 de abril de 2021

sede sem ceder

sequioso de ti e não ceder à vontade de te querer

não é o tempo de termos tempo

é este amor que se alimenta da ausência na ânsia da presença

o melhor presente é o futuro que se augura sem repente

espero, na esperança que a desesperança não vença

tu e eu, os dois, seremos nós, amanhã ou depois

quinta-feira, 22 de abril de 2021

infinito azul

 sabem que tudo é infinito, certo? desde o infinitamente grande, ao infinitamente pequeno...

...tudo menos o tempo... o tempo tem um início e quem sabe, terá um fim...

eu gosto de me perder no tempo. perder-me no tempo é sinónimo de mirar o horizonte.

Azul. Céu Azul. Oceano Azul. Infinito Azul.

Para me perder no tempo é preciso paz. Conseguir não pensar.

E conseguir que a cabeça parasse, foi algo impossível até o nós acontecer.

Saber-me teu, é um privilégio. obrigado por isso. e pelo infinito azul.

sábado, 17 de abril de 2021

Um dia

 ...se um dia acordasses e fosses um condenado à morte no dia em que irias enfrentar o esquadrão de fuzilamento... que te passaria pela mente nessa manhã... no caminho mais óbvio do fim... ou nas centenas de possibilidades do fim não acontecer...

...e como vives a manhã do dia que pode decidir o resto da tua vida... com pensamento positivo num desfecho feliz... ou nas centenas de cenários em que a esperança do novo caminho não existe...

...uma coisa é certa... vou por amor... e qualquer que seja o desfecho... vou continuar a te amar...

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Um novo dia

 Amo-te. Tanto. Não consigo não chorar... sinto-me a fracassar... a apagar a nossa centelha...

Ontem existia um amanhã... hoje já não sei...

Sozinho e só

 Tenho o estômago numa bola, e as horas a passar sem sono... e não te consigo escrever... não posso...

...e mais do que estar sozinho... com receio de cada palavra seja mais sinónimo de mais distância...

...sinto a esperança a morrer... e eu a morrer com ela...

quinta-feira, 18 de março de 2021

quando se sabe que és "a" desde o primeiro segundo

 escrevo com olhos lacrimenjantes. são muitas as saudades. bem piores desde que te tenho visto novamente à distância de um ecrã, a enrolares o cabelo, e a sorrires para palavras e rostos que odeio de morte de ciumes. e recordo aquele dia que primeiro de vi. uma apresentação no trabalho. um trabalho de curso de um outro. que anos depois percebi que ainda apresentavas com orgulho, qual poster. teria significado quanto para ti. o trabalho ou a pessoa. mas já me perco no tempo. volto ao início. cativa-me a energia e inteligência. o brilho e a intensidade. e ficaste comigo para sempre. e percebo que estou agora num ponto sem saída. não posso ficar onde estou. voltar ao início deu-me essa clareza. para lutar por ti não posso estar onde estou. e se me der por vencido não aguentaria mais esta agonia. doi demais. é assim o amor. 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Vícios e cenas

Devemos pensar o porque de fazermos o que fazemos.

Estou viciado em podcasts. Estou sozinho. Fazem-me companhia. As vozes soam na minha cabeça. E abafam os meus pensamentos. Só consigo fazer tarefas diárias se estiver a ouvir um podcast. Porque não posso estar a fazer essas tarefas menores sem estar a alimentar a mente. Mesmo que não esteja a ouvir...

Estou viciado em videos de jovens adultos youtubers. Que fazem cenas. Porque não faço nada. porque são jovens e já não sou. porque têm futuro e eu já tive.